quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A BÍBLIA POR UMA VISÃO UFOLÓGICA - Parte 6


"À mesma imagem e semelhança"
No livro do Gênesis Cap. 1:27, diz: "Criou Deus,pois o homem à sua imagem e semelhança (...)"

A possibilidade de que a vida humana tenha sido “fabricada” por outra inteligência, muito superior a ela, tanto pode estar perto de ser uma grande verdade universal, como também de ser um gancho perfeito para que oportunistas arrebanhem discípulos atraídos pela busca das grandes verdades cósmicas.



 

A idéia de que a Teoria da Evolução de Darwin tenha caído por terra, já seduz a muitos. Cada vez mais cresce o número de pessoas que passam a crer que a vida humana foi planejada/plantada e criada mecanicamente, por seres bem mais evoluídos que nós, em todos os sentidos. Sendo assim, graças à clonagem, poderia se chegar um tempo em que os humanos também criariam seres semelhantes a si.

E para alguns humanos, este tempo já começou. Dentre os defensores da idéia de que nossa humanidade foi criada em laboratório por uma civilização mais evoluída, e logicamente, mais antiga, estão os Raelianos, a polêmica religião criada pelo francês Claude Vorilhon, que se denominou “Rael” (citado na parte 3 deste artigo) após um alegado contato com um ser extraterrestre no início dos anos 70. Rael anunciou em 2003, ainda que sem provas concretas, o nascimento do primeiro clone humano. A notícia explodiu no mundo e no Brasil repercutiu através de uma matéria no programa “Fantástico” da Rede Globo de Televisão, no final de 2003. A emissora carioca entrevistou Rael com exclusividade e o líder dos raelianos confirmou o nascimento do primeiro clone humano, afirmando que um segundo já está a caminho da vida. Declarou também que desejaria em breve, trabalhar a engenharia genética no Brasil, mais precisamente no Rio Grande do Sul.


Brigitte Boisselier e Claude Vorilhon, que se denominou “Rael”

A professora geneticista Brigitte Boisselier portadora da novidade, levou, mesmo que sem provas, ‘a grande nova’ à comunidade científica mundial. Boisselie dirige a Clonaid, empresa criada pelos Raelianos a qual “fabricou o primeiro clone humano”, que teria custado cerca de US$ 500 mil ao seu “dono”. A notícia não foi bem aceita no meio científico, pois não havia provas concretas e parecia mais ser uma jogada de marketing para atrair a atenção à religião Raeliana.

A notícia de que nasceria o primeiro clone humano havia sido veiculada em Via Fanzine nº 89, de 20/07/2001, através do artigo cedido cordialmente pelo autor, o jornalista Willy Silva, do jornal “Correio da Manhã”, de Goiânia/GO. Numa edição seguinte, datada de 24/08/2001, mostra uma entrevista exclusiva, feita via-e-mail, com o representante dos Raelianos no Brasil, Sr. David Uzal, que reside na cidade do Rio de Janeiro. Nesta época o projeto do primeiro clone estava ainda em andamento e David Uzal nos expôs o perfil da seita raeliana, respondendo todas as nossas perguntas.



David Uzal



O Sr. Uzal afirma que a religião raeliana possui mais de 50 mil adeptos espalhados em diversos países do mundo. Para ele, a nossa civilização foi mesmo criada por seres, fisicamente e fisionomicamente, à nossa imagem e semelhança, graças ao conhecimento do DNA e o controle da Engenharia Genética que tais seres detêm. Uzal citou a palavra “Elohim”, usada no Gênesis da Bíblia para designar nossos criadores (sua raiz grega significa “Deuses” e que já vimos aqui no comecinho deste artigo). Segundo ele, esta civilização a qual teria nos criado tem 25.000 anos de avanços sobre nós, e este fato, aos olhos humanos, lhes dariam a aparência de verdadeiros deuses.


 

Falando sobre Deus, afirmou Uzal: “Deus não existe. ‘Deus’ ou ‘deuses’ era a explicação para tudo o que nossos antepassados não podiam entender. Hoje a ciência nos abre os olhos e nos permite ver as coisas racionalmente. Permite-nos entender e não acreditar, como fizeram nossos antepassados nos últimos ciclos e milênios. Ninguém criou a vida por primeira vez. A vida existe desde sempre e sempre existirá. Ela não aparece, mas se espalha pelo universo infinito. Não há início nem final no universo infinito. Nem existe tempo, mas unicamente, ciclos que, infinitamente, começam e acabam”.
Esta visão, se comprovada verdadeira, faria despencar antigos conceitos e crenças das milhares de religiões e seitas existentes no planeta. A idéia de Deus não existir nos moldes pregados pelos credos mais tradicionais, notadamente os cristãos, seria certamente, uma das maiores gafes do pensamento humano em sua história. Enquanto as religiões convencionais pregam um Senhor Único como criador da espécie humana, cientistas acreditam que esta teria evoluído a partir de bactérias pré-históricas que surgiram a partir da água. A seita raeliana - e ainda milhares de pessoas em todo o mundo, não ligadas a essa seita – acredita que fomos realmente criados por uma raça mais antiga, e logicamente, mais evoluída em vários aspectos. Para se ter uma breve idéia temporal, lembremos que a raça humana pouco se desenvolveu espiritualmente nos últimos 2.000 anos de ciência - mesmo considerando que, os últimos 100 anos tenham sido revolucionários no campo da tecnologia e dos saberes. Para atestar tal afirmação, vale dizer que o motivo que se fazia guerra há 2.000 anos ainda é o mesmo que se faz hoje em dia.
Caso venha proceder ao pensamento dos raelianos e simpatizantes, o tempo levaria, inevitavelmente, nossa humanidade a repetir os gestos de nossos antepassados no futuro, ou seja, semear a vida criada em laboratório por diversos outros planetas de condições atmosféricas e climáticas semelhantes ao nosso. Seguindo este pensamento, a engenharia genética seria então, a porta de entrada para uma grandiosa possibilidade: criar a vida como se cria uma obra de arte! Criar máquinas, porém agora não mais frias como aquelas feitas de material inerte, como metal ou acrílico; mas máquinas feitas de material biológico e pensante. Máquinas humanas! Programadas para pensar, criar, sobreviver e, é claro, reproduzir e assim, se refazer infinitamente... Será que tal odisséia aguardaria mais à frente nossa contrastante humanidade dos dias atuais?
A clonagem é apenas uma ínfima parte de um grande processo criativo. Caso esta hipótese seja de fato de uma realidade futurística da missão humana na Terra, a engenharia genética e os processos – até então teóricos - de clonagem humana dos dias atuais se configurariam apenas como um ensaio para que o homem venha descobrir o verdadeiro mistério de se criar Vida inteligente. A verdade é que, em tempos atuais, os meandros da alma humana são ainda por demais sofisticados para se criar uma nova civilização de laboratório ou uma nova raça a partir de uma espécie, por exemplo. Os mais sábios seres humanos ainda desconhecem por completo o mecanismo científico de ligação da alma (espírito, centelha de vida, etc.) ao corpo. Nossos mais evoluídos cientistas ainda não sabem “colocar almas em corpos”. Aliás, eles ainda nem descobriram se 'alma' existe de fato... (na própria Bíblia, encontramos no livro de Gênesis Cap. 2: 7, a menção de que o homem não tem uma alma e sim que ele é uma alma vivente).
Mas, caso dominem um dia tal processo espiritual (ponto esclarecedor de toda a verdadeira fonte da Vida nos seres animas deste planeta), o homem estaria se portando como um verdadeiro deus. Acontece que nesse terreno, cientificamente e conscientemente falando, como seres humanos, ainda somos completamente leigos e não conseguimos galgar além de hipóteses e suposições! E no mais, nestes nossos tempos, a Engenharia Espiritual ainda nem foi inventada! Na verdade, nem mesmo este termo havia sido citado... Então, melhor que fiquemos por aqui, na companhia dessas nossas maquininhas frias mesmo! (hehehehe)

Anticristo contra o Rei Jesus

Thomas Sheehan (citado no post anterior) resume da seguinte forma o cenário mais popular para os acontecimentos ligados ao Arrebatamento entre os evangélicos americanos:

1.       O primeiro evento envolve o surgimento do Anticristo, provavelmente um diplomata de grande prestígio internacional e membro da tribo israelita de Benjamim (um judeu, portanto).

2.       O Anticristo faz um acordo de paz com o estado de Israel, permitindo que o Templo judaico, destruído há quase 2.000 anos, seja reconstruído em Jerusalém.

3.       Ao mesmo tempo, um dos subordinados do Anticristo, um financista conhecido como o Falso Profeta, cria um sistema (talvez um cartão magnético) que unifica o planeta economicamente.

É nesse ponto que ocorreria o Arrebatamento. "Os verdadeiros cristãos - o que exclui católicos, episcopais e outros grupos mais moderados serão arrebatados para os céus deixando até mesmo as suas roupas", diz Sheehan. "Quem fica para trás, segundo essa visão, são os chamados cristãos mundanos, ou cristãos formais - justamente os que não acreditam que o Arrebatamento iria ocorrer. Isso é muito típico da mentalidade sectária: só nós somos os detentores da verdadeira revelação".




Logo após os cristãos serem arrebatados, começam cerca de sete anos da chamada Grande Tribulação, a qual Jesus disse que nunca ocorreu igual e nunca ocorrerá outra, onde o mundo todo sofre com guerras, catástrofes naturais e genocídios. Traindo os judeus, o Anticristo coloca uma imagem de si próprio (a chamada Abominação da Desolação, ou coisa repugnante que causa desolação, como cita a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas) no Templo de Jerusalém, profanando, portanto, o local sagrado. No fim da Tribulação, Jesus volta à Terra montado num cavalo branco, à frente do exército divino, e derrota as forças do Anticristo numa grande batalha perto da localidade israelense de Megido, que é de onde vem a expressão "Armageddon", ou seja, "montanha de Megido".

"Após essa batalha, Jesus dará aos judeus uma última chance de aceitá-lo como seu Messias. Os que se recusarem serão massacrados; os que seguirem Jesus farão parte de seu reino na Terra, uma Era de Ouro de grande prosperidade, saúde e paz, que durará mil anos", diz Sheehan. No fim desse período, Satanás, o Diabo, tentará atacar o reino de Jesus, mas será definitivamente derrotado, e "um novo céu e uma nova Terra" serão criados. Os mortos ressuscitarão e serão julgados de uma vez por todas, segundo as suas ações.
Quebra-cabeças artificial?
Essa linha do tempo detalhadíssima tem dois pressupostos ocultos. O primeiro é que todos os textos bíblicos sobre o fim do mundo funcionam como peças, que têm de ser juntadas pelos cristãos para montar o retrato completo do Apocalipse. O segundo é que os autores bíblicos escreveram suas profecias de olho no futuro distante, prevendo eventos como o ressurgimento de Israel em 1948 ou a invenção dos cartões de crédito.
Ambos os pressupostos provavelmente estão errados. "É importante a gente reconhecer que há vários tipos diferentes de expectativa apocalíptica entre os autores do Novo Testamento", diz Paulo Nogueira, que é autor do livro "O que é Apocalipse" (Editora Brasiliense). "O único a realmente falar numa espécie de arrebatamento é o Apóstolo Paulo, na Primeira Carta aos Tessalonicenses", afirma Nogueira. Nas cartas realmente escritas pelo apóstolo Paulo (várias das que estão no Novo Testamento parecem não ser de autoria dele), o líder cristão não fala da Tribulação ou da batalha em Megido, mas parece ver o retorno de Cristo de forma simultânea com a ressurreição dos mortos e o arrebatamento dos fiéis ainda vivos.
"Já no Apocalipse, parece claro que os fiéis cristãos não são levados para o céu, mas passam por toda a Tribulação aqui mesmo na Terra", explica o especialista brasileiro. "E existem algumas tradições no Novo Testamento, como o Evangelho de João, que parecem não se preocupar com esses cenários apocalípticos. João fala diretamente em vida eterna para o fiel, sem uma perspectiva clara do retorno de Jesus."
Outro ponto importante é que as profecias cristãs, em especial as do livro do Apocalipse, têm relação direta com a realidade de perseguição que os fiéis do século I d.C estavam enfrentando. É quase certo, por exemplo, que o misterioso número 666, associado ao Anticristo, seja apenas uma representação do imperador romano Nero, supostamente responsável por executar Pedro e Paulo entre os anos 64 e 67 de nossa era. Nos alfabetos hebraico, aramaico e grego, cada letra tinha um valor numérico, e a soma das letras do nome "Nero César" poderia chegar a esse valor, dependendo de como a conta é feita.

Também são feitas referências às sete colinas da cidade de Roma, entre outros elementos do império inimigo dos primeiros cristãos. Para Nogueira, todo o cenário de guerra que circunda o livro do Apocalipse indica que ele provavelmente foi escrito por cristãos de origem judaica, cuja comunidade ficou traumatizada com a destruição de Jerusalém pelos romanos no ano 70. "Quem não vê esse contexto imediato da narrativa desconsidera o primeiro leitor desses livros", resume ele.
Visão literal
Isso não quer dizer, porém, que os primeiros cristãos entendessem suas próprias esperanças apocalípticas de forma alegórica ou simbólica. "Em parte, a linguagem do Apocalipse é a do êxtase profético, mas eu não duvido muito que eles fizessem uma leitura literal dele. Até porque o livro coloca tudo em termos radicais - ele não admite uma postura neutra", diz Nogueira.
Como, então, os cristãos modernos deveriam encarar as profecias apocalípticas sem cometer erros de interpretação nem anacronismos? "Essa é a grande questão", reconhece Nogueira. "Acho que podemos vê-las como a resposta de irmãos de fé diante da perseguição. E também como uma mensagem de esperança, que pode ter uma força muito grande." Seja como for, não custa nada levar em consideração a advertência do próprio Jesus, no Evangelho de Marcos, a respeito de quem deseja prever com exatidão o fim do mundo: "Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai".

Complementando e finalizando esse artigo queria sugerir a leitura da coletânea "OPERAÇÃO CAVALO DE TRÓIA" de J. J. Benítez.

Operação Cavalo de Tróia é uma coletânea de dossiês que foram divulgados em oito livros do autor J. J. Benítez que narra uma missão da USAF onde um módulo chamado "berço" é levado ao 'passado' com o propósito de comprovar a existência de Jesus Cristo. A missão é chamada de Operação Cavalo de Tróia e como de costume das forças militares Norte Americanas não é revelado grandes detalhes dos métodos de física utilizados para a 'reversão', nada alem de "novos conceitos da física quântica vindos da Europa" é dito. Conceitos obviamente, sigilosos também.


Um major, de nome não revelado, e um piloto voltam no tempo até a época de Jesus Cristo e presenciam muitos fatos narrados na Bíblia, na verdade a Bíblia é tomada como referencia, uma vez que contem as datas e eventos da época.
Fornecem também, dados da sociedade da época: costumes, leis (principalmente as leis do judaísmo), crenças (judaicas e pagãs, geografia, ambiente, etc.). O major, que durante a viagem adota o nome de Jasão, é escolhido para a operação pelo seu ceticismo e imparcialidade, mas quando encontra Jesus – o Mestre – é tocado profundamente por sua mensagem e a narrativa ganha um tom delicado e humano.
Os detalhes da vida de Jesus, assim como as conversas onde Ele fala abertamente sobre sua origem divina e sobre o que é a sua missão na Terra, deixam claro que a Igreja Católica teria passado longe da mensagem original. A diferença entre os acontecimentos presenciados pelo Major e os narrados nos textos sagrados é enorme, mas compreensível. Segundo as próprias observações da personagem, os evangelistas nem sempre estavam presentes aos acontecimentos que narraram anos depois e, mesmo quando estiveram sua formação cultural não permitia que compreendessem totalmente os acontecimentos.
Segundo esta obra, a mensagem de Jesus fala de um Deus-pai – sempre bom e generoso. Um Deus que não exige templos nem rituais. Algo que precisa ser vivenciado para ser compreendido, e que não pode ser comprovado, como desejava os militares (e a ciência).

Links para download dos oito volumes. Boa Leitura!


Volume 01 - Volume 02 - Volume 03 - Volume 04 - Volume 05 - Volume 06 - Volume 07 - Volume 08

Veja também: PARTE 1 - PARTE 2 - PARTE 3 - PARTE 4 - PARTE 5

Este assunto ainda está em debate. Acompanhe AQUI 

Texto postado e revisado por: Frank Sinnatra